Colunas e BlogsColunas de especialistasAs 5 Doenças que Paralisam as Empresas – e Como o Administrador...

As 5 Doenças que Paralisam as Empresas – e Como o Administrador Pode Tratá-las

No Brasil, abrir uma empresa é comum, mas mantê-la viva é o verdadeiro desafio. Segundo dados do IBGE e do SEBRAE, cerca de 23% das empresas fecham antes de completar 2 anos e mais da metade (55%) não chegam ao quinto ano de vida.

Isso acontece porque muitos empreendedores começam cheios de esperança, mas acabam empreendendo no escuro. Confiam apenas na intuição e deixam de lado o planejamento, até que os números mostram a diferença entre quem se organiza e quem improvisa.

Empresas sem gestão clara enfrentam dores reais: falta de controle financeiro, equipes desmotivadas, processos confusos e dificuldade para competir em um mercado cada vez mais exigente. É como um paciente que ignora sintomas até que eles se tornam graves.

É justamente nesse ponto que entra o Administrador de Empresas: ele atua como um médico das organizações, identificando problemas, aplicando diagnósticos e propondo tratamentos que devolvem saúde e crescimento ao negócio.

Veja agora as 5 doenças que mais paralisam as empresas — e como o administrador pode tratá-las:

  1. Labirintite = Desorientação do Negócio

Assim como a labirintite deixa a pessoa tonta, sem equilíbrio e sem saber para onde ir, muitas empresas vivem rodando em círculos, sem direção clara. O administrador age como o especialista que devolve o equilíbrio: cria planejamento estratégico, define metas e mostra o caminho para que a empresa caminhe com firmeza.

  1. Perda de Nutrientes Básicos = Caixa Sufocado

O corpo humano sem nutrientes não sobrevive; da mesma forma, a empresa sem capital de giro e fluxo de caixa organizado perde energia para continuar operando. O administrador garante que os “nutrientes financeiros” cheguem onde são necessários: organiza as contas, corta excessos e mantém a saúde financeira em dia.

  1. Depressão e Síndrome do Pânico = Equipe Desmotivada

Na saúde, a depressão e o pânico paralisam a pessoa; nos negócios, eles se traduzem em equipes sem energia, improdutivas e cheias de medo do futuro. O administrador atua como terapeuta: cria políticas de incentivo, estimula a comunicação e devolve confiança e motivação aos colaboradores, fortalecendo o coração da empresa.

  1. Obesidade (de leve a grave) = Processos Travados

A obesidade limita os movimentos do corpo; da mesma forma, burocracias, retrabalhos e processos pesados tornam a empresa lenta e ineficiente. O administrador faz a “reeducação organizacional”: corta o excesso, elimina etapas inúteis e devolve agilidade, permitindo que o negócio volte a se mover com leveza.

  1. Perda de Libido = Estagnação e Falta de Inovação

Quando o corpo perde o desejo, a vida perde intensidade; quando a empresa perde a vontade de inovar, ela perde sua vitalidade. O administrador atua como o estimulante do negócio: traz novas ideias, acompanha tendências e reativa a competitividade, devolvendo energia e vontade de crescer.

Conclusão

Assim como ninguém arriscaria sua saúde sem procurar um médico, nenhum empresário deveria arriscar o futuro da sua empresa sem a orientação de um administrador. Ele é o profissional que diagnostica as doenças da organização e aplica o tratamento certo para garantir sua sobrevivência em um mercado cada vez mais exigente.

Sobre o Autor

Rafael Desconsi é Administrador de Empresas, pesquisador e entusiasta de inovação em negócios, com interesse em desenvolver soluções que melhorem a eficiência e a competitividade das organizações.

Selicmeta Consultoria e Assessoria – www.selicmeta.com.br

Rafael Desconsi
Rafael Desconsi
Rafael Desconsi é doutorando em Administração e pesquisador nas áreas de marketing, comportamento organizacional e gestão bancária. Possui experiência acadêmica e profissional voltada à análise de processos, relações de trabalho e estratégias de fidelização de clientes. É autor de diversas publicações científicas.

Leia mais...

Treinadores de alta performance se consolidam como referência no desenvolvimento humano no Brasil

Entre os principais nomes em destaque está Lourenço Moura, idealizador do Escala 360, um treinamento que vem ganhando força por sua abordagem prática, acessível e profundamente transformadora. Lourenço tem se destacado como formador de líderes, unindo conteúdo técnico com vivências que despertam propósito e protagonismo.