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5 sinais de que sua empresa precisa aplicar governança corporativa já

Empresas que aplicam governança transformam riscos em oportunidades de crescimento sustentável, explica especialista.

São Paulo, outubro de 2025 – A governança corporativa deixou de ser um tema restrito a grandes corporações e passou a ser condição essencial para qualquer empresa que deseja crescer de forma sustentável e conquistar a confiança de clientes, investidores e colaboradores.

De acordo com Jurema Aguiar, conselheira independente e pesquisadora em estratégia e governança, a governança corporativa é o pilar que garante que processos de gestão, controle e tomada de decisão deixem de ser ações dispersas para se tornarem práticas estruturadas e estratégicas. “Sem governança, muitas vezes as decisões se resumem a medidas pontuais, sem impacto real ou continuidade. Com governança, essas práticas se tornam organizadas, mensuráveis e integradas à estratégia do negócio, funcionando como uma verdadeira alavanca de crescimento”, explica.

A especialista acrescenta que a governança não apenas organiza processos internos e regras de tomada de decisão, mas também cria uma cultura de responsabilidade e transparência, permitindo que todos os colaboradores compreendam seu papel e seu potencial de contribuição. Segundo Jurema, empresas que aplicam governança de forma consistente conseguem reter talentos, inovar com mais eficiência e se destacar no mercado, transformando boas intenções em resultados concretos e sustentáveis.

Confira a seguir os cinco sinais que indicam a necessidade de implementar governança corporativa:

1. Crescimento estagnado e falta de visão de futuro

Quando a empresa mantém resultados medianos ou repete o mesmo padrão de faturamento ano após ano, é sinal de que as decisões estratégicas não estão olhando para o longo prazo. A ausência de governança corporativa dificulta a construção de metas estruturadas, impede o acompanhamento de indicadores e limita a visão de oportunidades de mercado. A governança cria mecanismos de planejamento e monitoramento que ajudam o negócio a sair da estagnação e a crescer de forma sustentável.

2. Dependência excessiva de endividamento

Empresas que se apoiam constantemente em empréstimos e linhas de crédito para manter suas operações demonstram fragilidade nos processos de gestão financeira. Esse excesso de dependência excessiva de endividamento aumenta riscos, reduz competitividade e deixa o negócio vulnerável em cenários de crise. A governança oferece ferramentas de controle, transparência e gestão de riscos que permitem equilibrar a alavancagem e garantir maior solidez financeira.

3. Alto turnover

Um alto índice de turnover não significa apenas custos adicionais com recrutamento e treinamento, mas também perda de conhecimento estratégico. Quando colaboradores não encontram clareza de papéis, cultura organizacional transparente ou perspectiva de crescimento, tendem a buscar outras oportunidades. A governança cria estruturas de valorização, comunicação e alinhamento estratégico que aumentam o engajamento e reduzem a saída de profissionais qualificados.

4. Inovação que não gera impacto real

Não basta investir em tecnologia ou em projetos criativos se eles não resolvem problemas concretos do mercado. Muitas empresas erram ao apostar em iniciativas que não se conectam às necessidades dos clientes, desperdiçando tempo e recursos. Com governança, a inovação deixa de ser experimental para se tornar estratégica, orientada por dados e indicadores que mostram onde realmente é necessário inovar para gerar resultados.

5. Conflitos e desalinhamento entre sócios

Discussões frequentes sobre o rumo da empresa, decisões que se contradizem e falta de clareza nas responsabilidades de cada sócio ou gestor são sinais clássicos de ausência de governança. Esse desalinhamento prejudica a tomada de decisões rápidas e consistentes, além de transmitir insegurança ao mercado e aos colaboradores. Estruturas de governança estabelecem regras claras de participação, papéis e responsabilidades, garantindo maior harmonia e eficiência no processo decisório.

Para Jurema Aguiar, o momento exige ação imediata: “Quem se adianta captura preferência e abre novas frentes de receita. Quem se atrasa paga com participação de mercado. A governança é a bússola que conecta estratégia e resultados. É ela que transforma dados em decisões mais assertivas e liderança estruturada em inovação real. As empresas que compreenderem isso primeiro estarão à frente não apenas em reputação, mas também em crescimento sustentável”, conclui.


Sobre Jurema Aguiar de Araújo

Com 30 anos de experiência em gestão empresarial, Jurema liderou processos de expansão, inovação e estratégia em empresas como M. Dias Branco, Bunge Alimentos, Hypera Pharma, Avon (atual Natura & Co) e Castrol/BP. É conselheira independente desde 2013  e membro da Comissão de Estratégia & Inovação do IBGC.

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